A sustentabilidade, literalmente, é a capacidade de sustentação de um sistema, seja ele simples ou complexo. Esta aptidão pode e deve ser aplicada desde uma casa a uma cidade, estado, país, planeta.
Trata-se de como respondemos ao que recebemos da natureza. Essa resposta compromete o nosso futuro e, principalmente, o das próximas gerações.
Para entender melhor o que é sustentabilidade e os motivos de não banalizar este importante conceito, leia o que escrevemos anteriormente a respeito.
Em busca de sermos sustentáveis, é prioritário que tenhamos práticas ou atividades menos impactantes ao meio ambiente. A começar por calcular nossa pegada ecológica e repensar nossos padrões de consumo para que não ultrapasse a capacidade ecológica do planeta.
Para saber mais sobre Pegada Ecológica, acesse este link
Pensando no dia a dia, precisamos cada vez mais priorizar o uso de transportes públicos coletivos (preferencialmente que não usem combustíveis fósseis).
Para aquelas pessoas que têm atribuições profissionais que inviabilizam tal uso, é interessante compartilhar o uso do automóvel através de caronas sempre que possível. Pequenas e simples práticas podem causar um grande efeito em escala.
Inequivocamente, a melhor forma para emitirmos menos poluentes e escaparmos aos ruídos, calor, partículas de asbesto dos freios e da borrachas dos pneus de veículos automotores é utilizarmos nossa amiga, a bicicleta.
Para aqueles que pensam em utilizar a "nossa amiga bicicleta" em São Paulo para ir ao trabalho, uma excelente alternativa é consultar o mapa de infraestrutura cicloviária da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Nele há 699,2 km de vias com tratamento cicloviário permanente, sendo 667,1 km de ciclovias/ciclofaixas e 32,1 km de Ciclorrotas.
Dessa forma, os ciclistas conseguirão planejar a melhor rota, com segurança, para fazer essas viagens de bicicleta em tecido urbano e contribuir, ao mesmo tempo, com sua própria saúde e com o meio ambiente.
Para incrementar o entretenimento naquele day off, escolher a bicicleta para visitar uma área natural protegida também é uma excelente escolha.
Sugiro, como destino da pedalada, o Parque Estadual da Cantareira (PEC), a maior floresta urbana do país e que, desde abril de 2022, permite que bikers possam subir até a Pedra Grande (um afloramento rochoso de granito que é um verdadeiro mirante natural à, aproximadamente, 1.010m de altitude), a fim de admirar a beleza cênica da vista panorâmica da capital São Paulo.
Em um percurso de 9,6 km, o ciclista tem a opção de subir até a “Pedra”, dar a volta em torno dela e seguir pedalando até o Lago das Carpas. Em seguida, retornar para portaria ou poderá seguir direto para o Núcleo Águas Claras, localizado na bonita cidade de Mairiporã-SP.
De lá, o ciclista ainda poderá emendar o rolê pelas diversas trilhas existentes fora da Unidade de Conservação, mas ainda dentro da Serra da Cantareira. Não é demais??!!
Tendo isto em mente, o ciclista poderá chegar ao berço do mountain bike do Brasil pedalando, deixando o carro em casa, treinando uphill e se divertindo no downhill pelas trilhas existentes na Serra da Cantareira, após atravessar o Parque Estadual da Cantareira (PEC).
E aí? O que está esperando? Reúna seus amigos e marque o seu rolê. Ou então, vá sozinho mesmo, que também é muuuito bom! Eu tive o privilégio de compartilhar este rolê com gente incrível como Rodrigo Mocotó, Renato Palma e André Coelho. A eles e à Serra da Cantareira, o meu agradecimento pelo pedal sensacional.
Obs.: Atualmente, o ciclista poderá adquirir o ingresso para visitar o Parque no link abaixo. Ou, se preferir, poderá faze-lo diretamente na portaria do Parque, localizado na rua do Horto, 1799 – Horto Florestal - São Paulo – SP 02377-000, das 8h00 às 16h00.
Para adquirir seu ingresso para visitação, basta acessar este link: URBIA - Floresta Cantareira
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