Mais do que um destino para os apaixonados por bicicleta, cicloturismo e mountain bike, a Serra dos Tapes cresce quanto mais se profissionaliza a oferta de atrativos e produtos voltados à gastronomia e serviços de hospedagem.
Apresentamos, a seguir, mais motivos para que você escolha fazer cicloturismo rural na Serra dos Tapes.
Conforme mencionado no texto Cicloturismo na Serra dos Tapes do Pampa Gaúcho, trata-se de um território marcado pela forte presença alemã e italiana, cujos costumes, técnicas de trabalho, linguagem e cultura se desenvolveram mesclados em profunda interação com famílias francesas e pomeranas.
O elemento originário indígena também deixou muitos vestígios culturais em nossa zona rural, sob a forma de remanscentes pontas de lança e flechas, utensílios e ferramentas de barro e pedra.
Estes patrimônios revelam a presença histórica das etnias nativas Guaranis, Minuanos, Charruas e também do grupo indígena Tapes, que por aqui viviam antes da colonização europeia e cujo nome carrega a serra que se faz perceber na região.
Atualmente, restam poucas comunidades indígenas e quilombolas na região, ainda não tão acessíveis à visitação turística.
No entanto, a cada ano se percebe a existência de trabalhos de extensão rural desenvolvidos junto às comunidades nativas e quilombolas, as quais buscam viabilizar estratégias que tornem possível a atividade turística nestes espaços.
Por exemplo, em feiras de agricultura familiar da região é bastante tradicional a presença de famílias destas etnias nos estandes, expondo produtos diversos associados à sua cultura.
Estes espaços são estrategicamente importantes à amplificação do conhecimento e da valorização social destas culturas, especialmente quando associados à oferta de roteiros turísticos de base comunitária que incluam estas experiências.
Em um único dia na Serra dos Tapes é possível que o visitante seja recebido pelas comunidades em meio à natureza, vivencie experiências em lugares de pura simplicidade, conheça pessoas extremamente hospitaleiras compartilhando seus saberes especiais.
De igual maneira, é possível descansar, se divertir, praticar esportes, enfim. Existem montanhas para se desafiar numa Mountain Bike, vilas e comunidades rurais onde os receptivos oferecem serviços de hospedagem, alimentação, visitação, ecoturismo e aventura.
É fácil contemplar a lida (trabalho) com a terra na produção familiar agroecológica de alimentos nas hortas, pomares ou em sistemas de produção agroflorestal que abastecem o mercado de doces coloniais da região.
Aliás, nossa região muito se orgulha por ter seus saberes em produção doceira colonial tombados pelo IPHAN como patrimônio cultural. Em breve, falaremos muito especialmente da região enquanto um destino gastronômico, da tradição confeiteira e da doçaria artesanal.
Abaixo, alguns exemplos desta saborosa arte que são os Doces de Pelotas:
Na Serra dos Tapes ainda é possível praticar observação de aves, visitar locais históricos e naturais das colônias étnicas os quais contam capítulos importantes da história da região, do Brasil, do Cone Sul e de sua influência no mundo.
Tudo isso, o cicloturista experimenta muito bem hospedado em campings e pousadas rurais de nossa querida e prodigiosa “Serra do Sul”, forma pela qual também é carinhosamente reconhecido o conjunto de morros das áreas rurais no entorno das cidades de Pelotas, Canguçu, Morro Redondo e Arroio do Padre.
Quer saber como viver estas experiências todas?
Então, não deixe de ler nossa próxima matéria... até breve!
Para saber mais, acesse:
Instagram: Leandro Karam / Serra dos Tapes
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