É fato que todos sabemos que o capacete, sozinho, não vai salvar a sua vida num atropelamento urbano, em uma queda ou colisão à altíssima velocidade em uma situação de downhill ou num trecho de mountain bike extremo. Convenhamos, ele não foi feito para isso.
Mas, não há como negar que, diante de uma situação de queda, onde braços e restante do seu corpo estão sendo movidos em propulsão e sem controle, é melhor que sua massa encefálica esteja, minimamente protegida, não é verdade?
Vale relembrar: apenas 15% dos praticantes e usuários de mountain bike fizeram algum curso de pilotagem ou coisa parecida que possa assegurar técnicas protetivas. Então, para quê arriscar se podemos ter à mão, ou na cabeça, algo que diminua o risco?
Para que serve o capacete, afinal?
Para proteger sua cabeça em quedas decorrentes de erros ou equívocos de pilotagem, como um buraco presente numa sombra ou poça, um galho não visto, uma pedra encoberta por folhagens, enfim, uma imperícia do condutor.
Não há nenhum problema em admitir que somos falíveis, afinal, somos humanos. Acidentes fazem parte dos nossos percursos, mas não devemos ser imprudentes com a mitigação do risco.
Apenas para exemplificar: sabe aquela situação onde não deu tempo para desclipar a sapatilha do pedal? Ou aquela resvalada que, sem querer, seus companheiros de grupo lhe deram na passagem por um obstáculo?
Pois é! Numa trilha, estradão ou no singletrack, por vezes, pode acontecer de não dar tempo para colocar o pé de apoio e sustentar o peso do corpo + o peso da bike. Isso pode acarretar um impacto direto na sua cabeça, lesionando-a.
Estamos falando do impacto do peso de um corpo adulto em queda livre de, aproximadamente, um metro e meio, o que garante ganho de velocidade e um choque de proporções consideráveis. Basta fazer o cálculo de vetores do peso do corpo vezes a aceleração e a distância percorrida até um corpo rígido, sólido e inerte como uma pedra. Capicci?
No mínimo, iremos ganhar uma tremenda dor de cabeça que, esperemos, não evolua para coágulos e outras possibilidades, das quais, nenhum de nós está livre. Dentre elas, podemos citar a concussão, traumatismo grave e, por fim, a letalidade.
Pode acontecer. Não queremos testar para ver se é garantido. Preferimos a prevenção como forma responsável de ser esportista. O interior dos capacetes, vale destacar, é desenvolvido para não transferir a energia do impacto para a sua cachola, entende?
Então, quebrar o capacete faz parte da sua função, porque vai provar que a absorção/dissipação do impacto foi realizada pelo equipamento e não pela cabeça do ciclista. O material interno se expande ante o impacto a ponto de não transferir o golpe para o organismo do ciclista, evitando provocar lesões visíveis ou desencadeantes.
Além da proteção quanto aos impactos diretos decorrentes da nossa pilotagem, os capacetes permitem um certo equilíbrio térmico. Sim, existe uma troca de calor emanada durante o exercício que, em grande parte, é dissipada pela cabeça.
Ventilar é outra das funções daquelas entradas de ar na superfície do casco do capacete. Não esqueça que o capacete também vai proteger o crânio de exposição não moderada a raios solares, em grande parte, por horas a fio nas estradas e trilhas.
Tudo o que contamos aqui está presente nos capacetes GTSM1, que são produzidos utilizando o EPS - Poliestireno Expandido (Estrutura Styrofoam), o que proporciona ótima resistência apesar de, ao mesmo tempo, serem super leves.
Então, não perca tempo! Tome uma atitude inteligente e use capacete nas suas pedaladas diárias. A sua vida agradece.
GTSM1 - A bicicleta do Brasil
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